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A preparação de Belém para sediar a COP30, em 2025, tem movimentado fortemente o setor da construção civil no Pará. Impulsionado pelas obras de infraestrutura ligadas ao evento, o segmento já registra um crescimento expressivo e, até março deste ano, foi responsável por mais de 96 mil postos de trabalho formais no estado, segundo dados do Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. O número coloca a construção civil entre os setores que mais empregaram no primeiro trimestre de 2025, evidenciando o papel estratégico das obras em andamento, tanto públicas quanto privadas.
Além da construção e reforma de espaços que irão abrigar eventos, delegações e representantes internacionais, os investimentos também englobam melhorias urbanas, obras de mobilidade, hotelaria e novos empreendimentos habitacionais. De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), o avanço do setor está diretamente conectado à expectativa de receber milhares de visitantes durante a conferência do clima. O evento, que será realizado pela primeira vez na Amazônia, tem exigido uma série de preparações logísticas e estruturais, aquecendo o mercado local da construção.
Empresários do setor também apontam que a COP30 serve como uma vitrine para atrair investimentos e consolidar o Pará como um polo de desenvolvimento sustentável. A perspectiva é que, além do legado estrutural, a realização da conferência traga impactos duradouros para o mercado de trabalho, com novas vagas diretas e indiretas impulsionadas pelo aquecimento da cadeia produtiva.
A construção civil, que já vinha demonstrando recuperação nos últimos anos, ganha novo fôlego com as demandas geradas pela COP30 e reforça sua importância como motor da economia paraense neste ciclo de transformações.
Fonte: Ag. Pará; Texto: Lua F.