cr.: Tribuna do Norte; |
O Tesouro Direto apresentou, a partir desta segunda-feira, 18, novos limites mínimos e máximos para aplicações. Anunciada no mês passado pela B3 e pelo Tesouro Nacional, a mudança visa flexibilizar os investimentos em títulos públicos, que seguem tendo ampla procura em meio à volta do ciclo de aperto monetário, que eleva a Selic e torna a renda fixa ainda mais atrativa.
A partir desta segunda, a compra mínima de títulos não será mais de R$ 30. Em vez disso, passará a ser de 1% do valor do papel. Com isso, é possível atualmente comprar, por exemplo, um único título do Tesouro Renda+ Aposentadoria Extra com vencimento em 2065, por R$ 1,90.
Já o limite para aportes no Tesouro Direto será ampliado, passando do antigo R$ 1 milhão para R$ 2 milhões por mês. Segundo a B3 esclarece, o valor, válido por CPF mensalmente, se refere à carteira de títulos como um todo adquirida pelo investidor durante o mês, e não a cada título individualmente.
No caso de resgates e recebimento de juros de títulos adquiridos antes da mudança de limites entrar em vigor, o teto das carteiras poderá ser expandido para além de R$ 2 milhões nos meses de vencimento e repasse de rendimentos.
O investidor não precisa adotar nenhuma providência para lidar com as alterações. Adaptações aos novos valores mínimos e máximos ficarão a cargo de custodiantes e corretoras que intermediam as negociações na plataforma do Tesouro Direto.
Fonte: InfoMoney; Texto: Redação;