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Lançamentos do Minha Casa, Minha Vida foram grandes incentivadores para construtoras de baixa renda

cr.: Redação;

Desde a retomada dos incentivos fiscais e econômicos no programa Minha Casa, Minha Vida, o mercado imobiliário se tornou um dos segmentos da economia brasileira que cresceu de tal maneira que vive um dos seus melhores momentos. Isso se dá pelo fato de que nos últimos anos, principalmente após a pandemia, o número de lançamentos e vendas de imóveis destinados para pessoas de baixa renda cresceu cerca de 16% em relação ao número do ano passado. Colocando em números, foram vendidas cerca de 139.800 unidades do programa no acumulado entre Janeiro e Julho desse ano, segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em parceria com a Fipe.

No acumulado de Janeiro à Julho de 2024, só as vinte empresas associadas da Abrainc comercializaram cerca de 76.557 unidades, apresentando  uma alta de 33,8% em vendas. Algo que acompanha o caminhar geral de todo o país, que também foi positivamente impactado pelas sequenciais quedas que a taxa básica de juros, Selic, apresentou até o mês de Outubro. Isso porque em Novembro a Comissão de Política Monetária acabou por aumentar a taxa. Ainda com o cenário favorável para a comercialização de imóveis do MCMV, construtoras e incorporadoras especializadas nesse modelo de empreendimentos foram as mais impactadas.

A influência positiva foi importante para que essas empresas se fortalecessem num dos mercados que mais tem crescido no cenário econômico brasileiro. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria de Construção (CBRIC), o lançamento de imóveis do programa MCMV atingiu a marca de 47.525 unidades no terceiro semestre de 2024, representando uma alta de 30%. Já as vendas do MCMV atingiram 46.142 unidades, um salto de 46,9% na mesma base de comparação anual. Elas responderam por 44%% do total de vendas, em frente a 39% um ano antes.

Sendo assim, construtoras e incorporadoras que possuem, em sua maioria, produtos que se encaixem nas faixas do Minha Casa, Minha Vida podem e devem investir com maior afinco em futuros projetos, pois a tendência atual é de que o setor imobiliário continue tendo fortes avanços nos próximos anos.


Informações de: Abrainc, CBRIC; Texto: Lua Franco;

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