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26º Censo Imobiliário de Belém e Ananindeua apresenta alta na ofertas de imóveis residenciais

cr.: Redação/ Agência Jotapê;

O terceiro semestre de 2024 se mostrou promissor para o mercado imobiliário paraense. Isso é o que destaca o 26º Censo Imobiliário realizado pelo Sindicato da Indústria  da Construção do Estado do Pará (Sinduscon Pará), e conduzido pela Brain Consultoria. No relatório foram identificados 65 empreendimentos em Belém, somando 6.597 unidades, das quais 2.065 estão em fase de comercialização. Isso demonstra uma disponibilidade de 29,7% de estoque de imóveis para os futuros investidores e compradores.

É analisado que a preferência do mercado residencial é maior para os de padrões Médio, Especial e Standard, que, juntos, representam 63,8% das unidades lançadas e 68% das ainda disponíveis. Essa alta indica uma tendência de maior valorização de imóveis na região e também de um novo perfil de cliente para os profissionais da área. 

O preço médio do metro quadrado privativo dos imóveis residenciais em Belém é de R$ 10.085. Imóveis de 2 dormitórios, um dos modelos mais procurados, ficam abaixo desse valor médio, com preço 18,2% inferior. Já as unidades de 4 dormitórios estão no topo de valorização, com preço médio de R$ 11.726 por metro quadrado. A análise dos preços por padrão revela que empreendimentos classificados como Especial, Luxo e Super Luxo também apresentam valores acima da média da cidade.

Em Ananindeua, os valores são relativamente mais acessíveis, com o metro quadrado para imóveis verticais residenciais em média de R$ 5.730. Esse contraste com Belém destaca as opções mais econômicas na cidade vizinha, atendendo a uma faixa de mercado que busca alternativas de menor custo.

O setor comercial em Belém registra menor dinamismo em comparação ao residencial, com cinco empreendimentos em comercialização ativa, totalizando 1.063 unidades, das quais 83 ainda estão disponíveis. O preço médio no segmento comercial é de R$ 9.917/m², com o cluster 2, composto por bairros centrais como Batista Campos e Nazaré, liderando o valor do metro quadrado (R$ 10.205).

Contudo, uma queda nos lançamentos comerciais em anos recentes levanta preocupações. Desde 2018, houve escassez de novos lançamentos comerciais em 2021, 2022 e 2023. Esse cenário de retração pode afetar o equilíbrio do mercado comercial local, limitando a variedade de novas unidades e impactando o crescimento do setor nos próximos anos.

Para o presidente do Sinduscon-PA, Fabrizio Gonçalves, os dados apresentados refletem uma realidade já sentida no mercado: Belém é uma cidade cara para construir e comprar imóveis, e a tendência é de aumento dos preços. “Belém, como todos já sabem, não é uma cidade com custo baixo para construir e para comprar, por muitos fatores, e agora, com a valorização que estamos recebendo, esses preços tendem a aumentar. Por isso, quem procura comprar imóvel, o melhor tempo é agora, já que a compra vai acontecer em um valor abaixo do que será daqui a poucos meses”, afirma o presidente.


Sobre o Censo

A iniciativa é ligada ao projeto ‘Melhorias do Mercado Imobiliário’ da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por meio das Comissões da Indústria Imobiliária (CII) e de Habitação de Interesse Social (CHIS), com correalização do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). A programação conta com o apoio do Sistema Fiepa e da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Pará (Ademi-PA).


Fonte: Sinduscon PA; Texto: Redação & Sinduscon PA;



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