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COP30: Oficina Diálogos da Sociobioeconomia debate sobre o Plano Nacional de Sociobioeconomia essa semana, em Belém

Foto: Cultivo da Castanha do Pará, cr.: DOL Online;


Tendo em foco a ideia de apoiar o processo de construção colaborativa do Plano Nacional de Sociobioeconomia, os ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) promovem nos dias 05 e 06 a "Oficina Diálogos da Sociobioeconomia", em Belém.

O evento será realizado no Hotel Sagres, 08h às 17h e vai receber cerca de 100 participantes, entre representantes das organizações da sociedade civil, indígenas, ribeirinhos, governos locais e demais parceiros que podem contribuir para a elaboração do documento. Entre os parceiros do evento está o Projeto Floresta+ Amazônia, projeto do PNUD que atua em todos os estados da região amazônica.

A edição paraense é a última de outras cinco oficinas regionais que vêm discutindo desde o início de agosto o plano com a participação de especialistas e representantes da sociedade civil que atual nos biomas brasileiros, de norte a sul do país. Durante a programação, os participantes acessam o histórico da construção dos marcos legais da sociobioeconomia, além de conhecer e apresentar contribuições para os eixos temáticos do Plano e para as propostas dos chamados Territórios da Sociobioeconomia e dos Polos Biossociais.

Para a secretaria Nacional de Bioeconomia do MMA, Carina Pimenta, o Plano Nacional faz parte de uma política pública ampla, sendo um instrumento de implementação da Estratégia Nacional de Bioeconomia, que foi instituída pelo Decreto 12.044, de 05 de junho de 2024. "A etapa dos diálogos é fundamental para a construção de um plano conectado com as realidades locais e que faça diferença para as populações que vivem nos biomas brasileiros, garantindo a renda familiar e o uso sustentável dos recursos naturais de cada território", ressaltou.

A Estratégia Nacional de Bioeconomia destaca, entre outras ações, a promoção das economias florestais e da sociobiodiversidade, a partir da identificação, da inovação e da valorização do seu potencial socioeconômico, ambiental e cultural. A ação ainda prevê a ampliação da participação nos mercados e na renda dos  povos indígenas, das comunidades tradicionais e dos agricultores familiares, ou seja, busca promover a garantia de renda e a sobrevivência econômica alinhada à sustentabilidade ambiental.

Além disso, o Plano Nacional da Sociobioeconomia desempenha um papel crucial na mitigação das mudanças climáticas, pois promove o uso sustentável dos recursos naturais, reduzindo a pressão sobre os ecossistemas e incentivando a regeneração das florestas. Esse enfoque é especialmente importante para os biomas como a Amazônia, o Cerrado e a Caatinga, onde a conservação dos recursos naturais é essencial para a manutenção dos serviços ecossistêmicos que suportam a vida em todo o planeta.


Fonte: DOL Online; Texto: Redação;

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