cr.: Agência Pará; |
Nesta sexta-feira, 01, representantes dos 22 países do G20 aprovaram por unanimidade a Declaração Ministerial do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres, durante o encerramento do encontro realizado no Hangar, em Belém. A declaração, intitulada "Reduzindo Vulnerabilidades e Abordando Desigualdades," foi lida pelo ministro das Cidades, Jader Filho, que liderou os trabalhos ao lado do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, na presidência brasileira do grupo.
Durante a sessão, cada país endossou o documento conforme apresentado, sem emendas. “Ter essa primeira declaração aprovada aqui no Pará é uma honra. Esse consenso reflete um avanço significativo, onde diferentes perspectivas convergiram para um compromisso com o futuro”, destacou Jader Filho, após a leitura.
O documento, composto por 19 pontos, estabelece diretrizes para a integração de ações globais e financiamento na prevenção de desastres, com ênfase na redução das desigualdades. “Reafirmamos nosso compromisso de institucionalizar abordagens inclusivas para a RRD; aprimorar os esforços de colaboração para explorar oportunidades de aumentar o financiamento; trocar conhecimento e melhores práticas; e abordar a necessidade urgente de reduzir as desigualdades, particularmente aquelas enfrentadas por pessoas em situações vulneráveis, em países em desenvolvimento e países africanos, bem como países de renda média que enfrentam desafios específicos”, afirma um trecho do texto.
A declaração também destaca o apoio coletivo à Presidência brasileira, que colocou a desigualdade como eixo central nas discussões do grupo, promovendo um engajamento inclusivo e multissetorial para enfrentar as causas do risco de desastres e fortalecer a resiliência global.
Encerrando o encontro, os ministros reiteraram o compromisso do Brasil em liderar esforços na mitigação dos impactos climáticos e na proteção das populações em risco. Simbolicamente, a presidência do grupo foi transferida para a África do Sul. O documento final será submetido à apreciação dos chefes de Estado na cúpula do G20, em novembro, no Rio de Janeiro.
Fonte: O Liberal; Texto: Redação;